Polarímetro
Descrição
É constituído por uma fonte luminosa, normalmente luz monocromática que corresponde à risca D do sódio, um tubo cilíndrico com dois obstáculos constituídos por substâncias polarizadoras da luz, localizados, respetivamente, antes e depois da câmara. O primeiro obstáculo é denominado por polarizador e o segundo por analisador. O polarizador- polariza a luz natural monocromática, emitida pela lâmpada de sódio; a meio do cilindro existe um pequeno tubo cilíndrico transparente, aonde se coloca a solução diluída da amostra a ser analisada. O segundo obstáculo é o analisador - capta a luz polarizada, que atravessou o tubo cilíndrico contendo a solução em análise; Faz parte do polarímetro ainda um disco graduado fixado ao cilindro que é o analisador, que permite a leitura do ângulo do desvio da luz polarizada.
Finalidade
Medir diretamente a rotação de polarização, através da medição do ângulo de rotação de um analisador.
Funcionalidade
- Introduzir no tubo cilíndrico a solução em estudo, e coloca-lo no interior do polarímetro.
- A lâmpada de sódio é acesa e pela fenda emerge luz natural monocromática (amarela), que incide sobre o polarizador. A luz natural vibra transversalmente em todas as direções, perpendiculares a um eixo de propagação.
- Ao atravessar o polarizador, a luz emergente, polarizada, vibra num único plano de vibração, atravessa o pequeno tubo cilíndrico transparente com a solução em estudo.
- A luz polarizada, que emerge da solução, atravessa o analisador e incide no olho do observador.
- Se a luz polarizada ao incidir no olho do observador não mudar a rotação do disco graduado, isto é, a substância analisada é inativa.
- Se para a luz polarizada incidir no olho do observador for necessário girar o disco graduado para a direita ou para a esquerda, a substância é oticamente ativa.